Nos últimos anos, o campo da didática das ciências sociais e humanas vem se consolidando como cenário de formação, pesquisa e construção de propostas pedagógicas renovadas. Essas iniciativas, promovidas por redes acadêmicas, equipes de pesquisa e cátedras universitárias, ocorrem em um contexto de fortes ataques às ciências sociais e humanas. Eles se manifestam por meio de cortes no orçamento, campanhas na mídia e perseguições ideológicas baseadas em um antiintelectualismo exacerbado. Esse ataque tem iespecial incidência na região da América Latina e do Caribe, onde as sociedades vivem com os maiores índices de desigualdade do planeta (expressos por meio de múltiplos indicadores, como violência de gênero, dificuldades de acesso a um meio ambiente saudável ou a direitos trabalhistas mínimos). |
De fato, é aqui que os conhecimentos e saberes que se dedicam à desnaturalização destas situações de desigualdade e à divulgação de ideias e projetos para as combatê-las e erradicá-las devem estar mais presentes e desenvolvidos. Precisamente, o que a colossal crise desencadeada pela pandemia do coronavírus expõe e não pode ser ignorada é a importância prática dos aportes teóricos das ciências sociais e humanas na abordagem de problemas complexos, especialmente em uma região que se situava na periferia do conhecimento científico mundial. |
Nesse sentido, a Especialização oferece um espaço de formação que articula perspectivas atualizadas sobre os problemas, leituras e concepções das ciências sociais com os processos de renovação - pedagógicos e didáticos - que permitem que sejam abordados como objetos de ensino. Essa abordagem exige destacar e valorizar a especificidade (tanto por sua qualidade quanto por seu caráter crítico) do conhecimento produzido pelas ciências sociais na região. Também procura colocar em discussão o complexo de inferioridade e subordinação acadêmica e epistemológica que as ciências sociais da região têm em relação ao conhecimento eurocêntrico e seus efeitos no ensino. Por fim, procura contribuir para os processos de despatriarcalização, desmercantilização e descolonização que pesam sobre as nossas sociedades (Sousa Santos, 2018). |
O ensino das ciências sociais tem um papel fundamental a desempenhar no sentido de disseminar conceitos, perspectivas e métodos adequados para a produção de conhecimento sobre a sociedade da região, o que permite ultrapassar os antigos enquadramentos nacionais tradicionais e afirmar um saber crítico, fundamentado e rigoroso que contribui para os processos de integração. Para que esse papel se desdobre e alcance maiores e melhores efeitos na aprendizagem dos alunos, o ensino das ciências sociais deve ser fortalecido conceitualmente e didaticamente, e renovar suas questões e formas de trabalhar em sala de aula. |
Objetivos Gerais |
A Especialização visa articular os problemas, leituras e conceitos das ciências sociais e humanas, com os processos de renovação das abordagens pedagógicas e das estratégias didáticas, promovendo o ensino das ciências sociais numa perspetiva crítica e em sintonia com as produções do campo de estudos latino-americanos e caribenhos. |
Objetivos Específicos |
· Promover uma abordagem do ensino das ciências sociais renovada conceitual e metodologicamente, em diálogo com os desafios colocados pelo trabalho nos diferentes níveis de ensino e nas diferentes instituições de ensino. |
· Promover estratégias de ensino de ciências sociais a partir de uma ampla variedade de abordagens temáticas e em vários níveis: local, nacional e regional, enquadrado e em discussão com as produções e abordagens do contexto global. |
· Desenvolver abordagens temáticas, disciplinares e conceituais que contribuam para a construção de uma caixa de ferramentas para a concepção de aulas e propostas de formação em ciências sociais e humanas numa perspectiva regional, tendo em conta os novos ambientes sociotécnicos. |
· Promover um novo olhar sobre a didática das ciências sociais, tendo em conta os desafios colocados pelas diferentes situações e particularidades dos espaços de ensino da região. |
A Especialização e Curso Internacional e destina-se a educadores e educadoras, professores e professoras do sistema educacional formal; a alunos de universidades pedagógicas e instituições de formação de professores da região; aos responsáveis pelas políticas públicas relacionadas à educação e aos integrantes de movimentos sociais cuja atuação esteja voltada para o campo da educação popular interessados em renovar suas perspectivas teórico-metodológicas e didáticas em relação ao ensino das ciências sociais nos diversos níveis e modalidades de ensino, no interior e fora do sistema educacional formal.
O Curso Internacional terá duração de um ano e requer a participação em fóruns de discussão e a realização de um projeto de conclusão de curso para seu credenciamento. |
A Especialização em Ensino de Ciências Sociais terá duração anual e exige para seu credenciamento além da conclusão e aprovação do Curso Internacional; a realização de dois seminários virtuais eletivos disponíveis na estrutura curricular; uma ficina de metodologia e um trabalho final de especialização. |
A Especialização e o Curso Internacional acontecerão entre abril de 2022 e março de 2023. |
Os seminários e aulas virtuais do Curso Internacional serão oferecidos indistintamente em espanhol ou português. Essas duas línguas são usadas por professores e tutores, mas isso não significa que os professores as tenham como línguas maternas. |
A bibliografia será oferecida nas línguas oficiais do curso - espanhol e / ou português-, de acordo com a disponibilidade. As intervenções dos alunos nos fóruns de discussão também devem ser feitas nessas línguas. O trabalho monográfico final pode ser entregue em português ou espanhol. |
Os(as) estudantes da Especialização e do Curso Internacional terão o apoio de tutores acadêmicos que acompanharão o curso dos seminários virtuais e orientarão a realização dos trabalhos finais. |
Os seminários virtuais serão oferecidos indistintamente em espanhol, português ou inglês. A bibliografia poderá ser oferecida nas três línguas oficiais do curso, conforme disponibilidade. As intervenções dos alunos nos fóruns de discussão podem ser nessas línguas. O trabalho monográfico final pode ser em espanhol, português ou inglês. CURSO INTERNACIONAL Curso Internacional: Ensino de Ciências Sociais na perspectiva latino-americana e caribenha: problemas, abordagens e ferramentas Resumo: O Curso Internacional retoma e promove uma série de debates em torno do ensino das ciências sociais com uma perspectiva latino-americana e caribenha. A proposta insere-se e resgata a tradição das pedagogias críticas a partir de uma problematização dos espaços e formas de ensino instituídas e da busca e resgate de alternativas pedagógicas (Puiggrós, 1990). Também defende a importância de articular processos e resultados de pesquisa com intervenções e propostas didáticas, focalizando a concepção de uma aula como um ato de pesquisa onde o saber e o saber são colocados em ação com uma finalidade orientada para a transmissão crítica dos mesmos. Deste modo, e para ordenar os processos e dimensões formativas, a proposta aborda de forma articulada problemas relacionados com o ensino das ciências sociais e humanas, privilegiando três dimensões: 1. Áreas do conhecimento: estudar as formas como o ensino de história, geografia, educação cívica foi ensinado e pode ser abordado, entre outros 2. Abordagens conceituais: levando em conta os debates em torno das categorias centrais das ciências sociais latino-americanas (memória, raça, bem viver, entre outras) 3. Abordagens didáticas e perspectivas curriculares: resgatando estratégias e métodos de ensino típicos das pedagogias críticas e sua relação com debates curriculares contemporâneos. Aulas e professores: · Desafios do ensino das ciências sociais para a integração regional - Gerardo Caetano (Uruguai).· Ensinar hoje: chaves para interpretar um mundo complexo no diálogo intergeracional. - Myriam Southwell (Argentina).· Teorias e debates em torno do currículo latino-americano. - Alicia De Alba (México).· Novas perspectivas para a abordagem das dimensões espaciais na América Latina. - Rogério Heasbert (Brasil)· Racialidade, etnia, classe e gênero na perspectiva da colonialidade. - Rita Segato (Argentina).· Outro pensamento: a abordagem alternativa de El Buen Vivir. - Freddy Álvarez (Equador-México).· Ensino de Ciências Sociais na perspectiva ambiental. - Enrique Leff (México)· Educação na América Latina. Desafios pós-pandêmicos. - Adriana Puiggrós (Argentina)· O ensino de história numa perspectiva etnográfica. - Elsie Rockwell (México)· Inovação curricular e práticas pedagógicas. - Anne-Marie Chartier (França)· História recente: como ensinar? - Pablo Yankelevich (México)· O ensino do passado recente na América Latina - Martha Cecilia Herrera (Colômbia)· Museu localizado: arquivo comum, espaço de incidência e articulação, fórum de debates públicos. - Ana Longoni (Espanha / Argentina)· A nação, a região, o transnacional. O americano antes e depois das nações. - Antonio Ibarra (México)· O estudo do autoritarismo na região. - Lilia Moritz Schwarcz (Brasil)· A entrevista e a biografia nas ciências sociais. - Leonor Arfuch (Argentina)· A América Latina: como pensar em um mundo interconectado? - Enrique Dussel (México)· História como literatura contemporânea - Ivan Jablonka (França) OFICINA METODOLÓGICA ORIENTADA PARA A ESCRITA DO TRABALHO FINAL Professores: Inés Dussel (DIE-CINVESTAV, México) e Nicolás Arata (CLACSO / UBA, Argentina) Resumo: A oficina de metodologia é um espaço de formação que pretende orientar a preparação do trabalho monográfico final do curso de especialização. Acompanhará os alunos na elaboração do objeto de análise, na sua tradução em problema de estudo viável, na construção de um plano de trabalho, no desenvolvimento de tramas argumentativas e no estabelecimento de conclusões analíticas. Estas tarefas serão realizadas individual e coletivamente através de intercâmbios entre pares e com o professor responsável pela oficina, seguindo a modalidade de fórum de discussão. SEMINÁRIOS ELETIVOS Primeiro semestre: “Fazer” ciências sociais na América Latina: ensino e pesquisa Professores(as): Rebecca Lemos Igreja (Flacso Brasil e Universidade de Brasília, Brasil), Odile Hoffmann (IRD/França e CIESAS/México) e Camilo Negri (Flacso Brasil e Universidade de Brasília, Brasil) Resumo: Neste seminário abordaremos o ensino das ciências sociais a partir do enfoque no seu "fazer", ou seja, a partir da discussão sobre o papel das ciências sociais e dos cientistas sociais na interpretação da realidade e na busca por soluções para novos problemas contemporâneos. Um ensino que tem como centro as experiências de pesquisa, a discussão sobre a produção do pensamento crítico e a construção das categorias sociais de forma articulada com o contexto histórico, sociocultural e econômico em que são produzidas. Vamos mais longe e propomos como parte do seminário uma reflexão sobre as possibilidades do mercado de trabalho e as oportunidades de intervenção na sociedade para os cientistas sociais. A proposta é pensar o "fazer" das ciências sociais na América Latina, a partir de diferentes disciplinas, como antropologia, sociologia, ciência política, direito, geografia, entre outras, trazendo contribuições de pesquisadores que têm refletido sobre o assunto, sempre em conexão com a academia, o mundo técnico, de pesquisa e de ensino nacional e internacional.Abordaremos, em primeiro lugar e brevemente, os fenômenos da internacionalização das ciências sociais, questionando o papel das ciências sociais latino-americanas no mundo, os espaços de ação e intervenção e as formas de avaliação científica. Também discutiremos medidas de produtividade acadêmica e ética científica. Continuaremos com a reflexão sobre a forma como as posições de dominação e assimetria são tratadas entre os atores envolvidos em uma investigação, inclusive no contexto político e acadêmico mais global. Essas construções afetam a metodologia, o conteúdo, os resultados e as avaliações das investigações. O objetivo é fazer esta reflexão com base em situações concretas, estudos de caso, questionando metodologias e técnicas de investigação. Por fim, o seminário buscará discutir a escolha e construção de categorias sociais. A ideia é pensar a partir das experiências de pesquisa, como os cientistas sociais refletem sobre as categorias que utilizam, como estas evoluem em função dos temas e contextos de pesquisa e de desenvolvimento de políticas públicas. Objetivos e abordagens da educação para a cidadania Professores(as): Isabelino Siede (Universidade Nacional de La Plata, Argentina) Resumo: O propósito de formar para a cidadania está presente nos sistemas educacionais americanos desde seus mandatos fundadores, uma vez que toda a escolaridade foi pensada como meio de preparação para o exercício da soberania popular, com as limitações que isso implicava em cada contexto. Essa longa presença no currículo escolar coexistiu, no entanto, com pouco desenvolvimento de critérios didáticos para dar conta desse objeto de ensino específico. À medida em que avança o século XXI, torna-se necessário rever o que significa educar para a cidadania e quais as ferramentas úteis para tal. Neste seminário, interessa-nos rever alguns dos debates curriculares sobre educação para a cidadania e sugerir algumas alternativas metodológicas de ensino.No contexto de uma ordem social que exige fidelidade, coesão e sujeição à lei, educar para a liberdade é, à primeira vista, impossível. Isso justifica as perguntas que repetidamente nos fazemos a partir de uma perspectiva emancipatória: como se educa um sujeito livre? Como o cidadão crítico é educado? A escola pode ensinar e ser gratuita, sendo uma instituição enviesada pela lógica do Estado? Nossa convicção é que o conhecimento pode ser uma ferramenta de liberdade, mas existem abordagens de ensino que favorecem essa qualidade e outras que não. Entender o ensino como espaço de provocação cultural faz com que a sala de aula seja um campo de questionamentos, desavenças, discussões e construções coletivas, onde cada um se sente convidado a recriar os fundamentos da vida em sociedade. Arquivos, fontes e repositórios digitais: conservação, acesso e possibilidades de uso em sala de aula Professores(as): Darío Pulfer (Universidade Pedagógica, Argentina) e Nicolás Arata (CLACSO) Resumo: Este seminário atualiza o problema do uso de fontes e acesso a informações confiáveis para uso em sala de aula. Uma das características que distinguem as sociedades contemporâneas na era da internet é a disponibilidade de informação. Essa disponibilidade não tem correspondência direta com o uso e apropriação dos materiais pelos diferentes usuários, principalmente professores. O objetivo deste seminário é disponibilizar e apresentar um conjunto de recursos disponíveis em repositórios digitais para pensá-los em termos de uma obra de transmissão cultural à escala, no aproveitamento de recursos disponíveis que enriqueceram o espaço de vivência de usuários e de oportunidades pedagógicas para escolas, bibliotecas, museus, mídia, centros culturais. Segundo semestre Geopedagogias críticas Resumo: A Geografia tem estado presente no currículo escolar como parte do processo de formação de meninas, meninos e jovens. Durante muito tempo o seu ensino esteve ligado à consolidação dos Estados Territoriais Nacionais a partir da aprendizagem das características da geografia física e humana das várias regiões naturais. Essa abordagem “tradicional” usa materiais desatualizados e gera processos de ensino-aprendizagem mecânicos de curto prazo, longe do contexto mais próximo dos alunos e da complexidade da realidade social contemporânea. Atualmente essas perspectivas são questionadas pela construção de uma pedagogia e de uma geografia crítica que busca transformar a realidade de meninas, meninos e jovens em diferentes escalas, a partir de em muitas circunstâncias do cotidiano. Este seminário aborda o surgimento da pedagogia crítica na América Latina, juntamente com a origem de um pensamento crítico da geografia, que se alimenta deste lado do continente com o pensamento pós-colonial, decolonial, marxista e anarquista preocupado com as diferenças sociais expressas nas classes sociais, diversidade sexual, cor da pele que questionam as mudanças climáticas, o direito à cidade, a proteção da natureza, os mecanismos de reprodução das desigualdades, as disputas globais por recursos naturais estratégicos, etc. Educação ambiental: uma abordagem a partir da pedagogia do conflito ambiental Professores(as): Edgar González Gaudiano (UNED, México), María Laura Canciani e Aldana Telias (UBA, Argentina) Resumo:A educação ambiental é um campo emergente e interdisciplinar de intervenção político-pedagógica, inscrita em processos históricos e sociais mais amplos, com características e particularidades específicas, que surge em resposta à aceleração e aprofundamento da crise ambiental e ganha visibilidade a nível global em meados do século XX. Vivemos hoje uma crise ambiental e climática sem precedentes na história da humanidade, os conflitos ambientais se aprofundam em territórios cada vez mais carentes e as jovens gerações vislumbram futuros incertos, desiguais e pouco animadores, ativando sua participação na esfera pública. Neste contexto, é imprescindível voltar à questão de como e por que educar neste contexto de emergência ambiental e climática.Propomos apresentar uma abordagem pedagógica denominada Pedagogia do Conflito Ambiental, que tem o desafio de integrar a dimensão ambiental no ensino das ciências sociais, promovendo uma educação ambiental crítica, de cunho integral, situado e comunitário. Essa abordagem promove a compreensão do complexo tecido social, histórico e cultural em que se desenvolvem os conflitos ambientais e territoriais e busca gerar práticas pedagógicas que desafiem os múltiplos extrativismos, suas dinâmicas, disputas e controvérsias; e, ao mesmo tempo, questionar os padrões hegemônicos de construção e transmissão do conhecimento cristalizados na instituição escolar. Buscamos promover nas organizações escolares uma perspectiva ambiental que consiga desnaturar, perturbar, movimentar e mobilizar os sujeitos e suas práticas; e, fundamentalmente, fornecer ferramentas para o desenvolvimento de projetos ambientais participativos cujo horizonte seja a afirmação de uma sociedade com direitos ambientalmente justos, mais dignos e sustentáveis. Ensino de História na perspectiva latino-americana: problemas e desafios Professores: Sebastián Plá (IISUE, México) Resumo: Este seminário tem como objetivo abordar as diferentes versões escolares do passado e suas manifestações curriculares em relação à produção acadêmica, os usos públicos da história, o lugar das efemérides e rituais nacionais, e os desafios do ensino da memória recente, socialmente relevante problemas, entre outros tópicos. Trata-se de atualizar velhos problemas ligados ao nó problemático da história a serviço das identidades nacionais, para pensá-las a partir do prisma das aspirações de integração regional; os processos pelos quais passaram os países da região nos últimos dois séculos; e das novas formas de pensar o ensino de história nos contextos das reformas educacionais latino-americanas das últimas décadas. O seminário abrirá um espaço de reflexão para realizar a análise crítica das narrativas históricas nas redes escolares da região a partir das diversas perspectivas pedagógicas, históricas e de pesquisa no ensino de história na região. Serão abordados os seguintes tópicos: historicidade das versões escolares do passado; construção da América Latina: localidade, nação e região na conformação de identidades coletivas; as diferentes posições teóricas da didática da história e das ciências sociais, as relações entre história, ciências sociais e problemas socialmente relevantes; ausências e esquecimentos no ensino de história; desafios do ensino de memória recente; a performatividade da história em efemérides e rituais nacionais; e o estudo comparativo das reformas curriculares em história e ciências sociais nos últimos vinte anos. Os ensinos das Ciências Sociais frente aos desafios da digitalidade Professores(as): Inés Dussel (DIE-CINVESTAV, México), Patricia Ferrante e Manuel Becerra (UNIPE, Argentina) Resumo: Este seminário se propõe a enfrentar os desafios da digitalização na produção de conhecimento nas ciências sociais e no seu ensino. Para isso, resgata os debates em torno das humanidades digitais, especialmente quanto às novas fontes e formas de produzir e divulgar os registros dos processos sociais, e analisa suas repercussões no campo do ensino das ciências sociais. O seminário aprofundará algumas práticas difundidas que utilizam os meios digitais, como a pesquisa na Internet e a utilização e produção de materiais audiovisuais, tendo em conta as possibilidades que se abrem e as limitações ou dificuldades que colocam para o trabalho com os conceitos e linguagens das ciências sociais. Serão apresentados alguns exemplos de aulas e promovida uma reflexão crítica sobre as novas didáticas da área.
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Curso internacional | 1 parcela com desconto | USD 550,00 | USD 600,00 | USD 650,00 |
Pagamento em 1 parcela | USD 600,00 | USD 650,00 | USD 700,00 | |
Especialização | Pagar em 1 parcela | USD 600,00 | USD 650,00 | USD 700,00 |
Pagamento em 3 parcelas | USD 250,00 | USD 300,00 | USD 350,00 |